quinta-feira, 23 de setembro de 2010
"A VELHA CANTINA"
Local de paragem quase obrigatório, para desfrutar-mos os abraços e apertos de mão...lugar onde se contavam hinos há saudade e há distância.
Nesta foto, revivemos imagens de tempos passados...o "velhinho" madeirense, o cabo enfermeiro Júlio Pereira, o 1º cabo condutor Inácio Oliveira e o cantineiro Samúel de Jesus.
Normalmente a cerveja acompanhava-nos em gorgolejos fortes, e neste caso objectivamente a EKA, que na altura tentava competir com a Cuca e a Nocal, outros tempos outras marcas, outros lugares....
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
"A VELHA COMPANHEIRA"
A G3 é, desde a década de 60, a «arma orgânica» das FA. Agora, é considerada desadequada aos cenários operacionais em que actuam as tropas portuguesas. Por outro lado, o calibre de 7,62 mm, tornou-se obsoleto desde que a NATO adoptou os 5,56 mm como calibre-padrão, o que cria problemas logísticos às forças nacionais destacadas em missões da Aliança Atlântica. Com quase meio século de serviço, esta arma esteve na linha da frente dos episódios mais marcantes da história portuguesa da segunda metade do século XX, a guerra colonial e o 25 de Abril.
CRONOLOGIA
1961-Teve início a guerra colonial. A G3 é testada operacionalmente em Angola
1962-A fábrica do Braço de Prata começa a produzir as G3, sob licença alemã
2004-O ministro da Defesa Paulo Portas lança concurso para substituir a G3
2006-O Tribunal Administrativo de Lisboa anula o concurso cujos termos diz violarem «o princípio da imparcialidade». O ministro da Defesa(Severiano Teixeira) recorre da decisão
2007-O Tribunal Central Administrativo do Sul confirma a anulação e obriga a um novo concurso. É lançado novo concurso.
2008-Realizam-se em Mafra ensaios com vista à selecção dos fabricantes admitidos à negociação final das propostas.
2009-Submetido ao ministro Severiano Teixeira um relatório preliminar a fundamentar a selecção de propostas para a fase de negociações.
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
MILITARES E CIVIS
Uma dicotomia, ou talvez não, a que vivemos em terras de Angola, durante a guerra colonial. Um entrelaçar de amizades e vivências que perduram no tempo.
Civis,que na altura marcaram a nossa permanência de vinte e sete meses, casos do Sidónio, Cantarinhas, Cristo, Pita, Ramalho, Zé Marques e outros dos quais os nomes eclipsaram-se na voragem do tempo. Para fortalecer essas imagens nas memórias de cada um de nós, realiza-se todos os anos, no último domingo do mês de Julho, um encontro do "pessoal" de Huíge, em Mogofores-Anadia.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
11º ALMOÇO - CONVÍVIO-MAIA - PORTO EM 24-07-2010
O tocar a reunir, voltou a ouvir-se na Maia... e contra alguns factores adversos, o número mesmo assim, de "combatentes" foi significativo.
A "chama" de 71/73 em terras de Angola, voltou a reacender-se através da saudade e das emoções,
transmitidas pelos abraços calorosos que constantemente eram partilhados entre os Onzimistas.
Obrigado a todos por mais este reencontro.
Este almoço realizou-se no restaurante Via Lidador, e estiveram presentes 59 pessoas.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
FARO - ENCONTRO DE RESISTENTES
Após termos efectuado uma longa viagem no tempo, eis-nos de volta aos anos de 71/73..
Foi um encontro, em que saboreamos as palavras, trocando emoções vividas em terras de Angola.
Adelino de Freitas, madeirense de "gema"e"onzimista" do coração, enviou um abraço de saudade a todos aqueles que calcorrearam terras de Àfrica.
terça-feira, 29 de junho de 2010
11º ALMOÇO ONZIMA EM 24-07-10
Esperamos que o espírito de companheirismo, que nos tem acompanhado nestes anos que já passaram, se mantenha e se possível com maior dinâmica.
Vai ter lugar no Restaurante Via do Lidador, na Maia-Porto
Contactos: Laranjeira---918616491
Óscar ------916752930
quinta-feira, 10 de junho de 2010
DIA DE PORTUGAL 2010
António Barreto afirmou que "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos", referindo que em termos gerais o "esquecimento" e a "indiferença" são superiores, sobretudo "por omissão do Estado".
Barreto reitera as críticas ao povo português que é "parco em respeito pelos seus mortos" e acusa o Estado de ser pouco "explícito no cumprimento desse dever", avisando que está na altura de "eliminar as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos".
Um antigo combatente não pode ser tratado de "colonialista", "fascista" ou "revolucionário", mas simplesmente "soldado português", pediu o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal.
"Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos", declarou António Barreto.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
REDES SOCIAIS
As redes sociais na Internet deixaram de ser apenas um espaço para encontrar amigos perdidos no tempo.
Hoje são utilizadas para inúmeros fins, abraçando um sem número de opcões, aliás algumas delas extremamente úteis, outras ao invés são o reverso da medalha.
Esta minha introdução tem como objectivo, solicitar aos visitantes do blogue, uma "escapadela" até ao Facebook, e entrar na página da Onzima, lá terão a oportunidade de poderem intervir e opinar, sobre a temática da guerra colonial, período esse que ficará indelével na história de Portugal.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
SANZALAS
A sanzala é o habitat característico da gente africana que vive no mato. É constituída por um grupo de cubatas, habitações pequenas, com um ou dois compartimentos apenas. Há cubatas feitas só de capim seco, cuidadosamente disposto e atado sobre uma armação de paus finos,outras de barro amassado, atirado à mão sobre paredes de pequenas pedras, seguras por varas entrelaçadas, algumas de adobes, numa construção mais adiantada, que são blocos secos feitos de barro misturado com capim. Vêem-se sanzalas com tectos de telha, mas, na maior parte, as cubatas são cobertas de capim e folhas de palmeira, numa disposição adequada e não há água que por aí penetre.
Nas periferias do Songo, existiam várias dispersas pelos caminhos que davam acesso ao Quivuenga e a Carmona, sendo a maior, a que se situava à sua entrada, e que tinha sido baptizada com o nome de Zolomongo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
CONTRASTES
Era para não divulgar o comentário, enviado anonimamente para o blogue, por um pseudo moralista de baixo nível, mas devo dá-lo a conhecer, a todos aqueles, que como eu, não se acobardaram e partiram ao encontro do incerto.
Dos cobardes não reza a história e ela constrói-se com o sacrifício e entrega por causas ou deveres. Aqueles que para encobrir a cobardia, se refugiam em meras palavras de escárnio e maldizer, são uns nado-mortos....
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem ""MAÇARICO"":
Tinham bom remédio: Faziam o que muitos fizeram... Desertavam. Mas para isso era preciso ter "tomates"... Estes sites e blogues saudosistas de uma guerra estúpida metem-me nojo. Por muito de "esquerda" se queiram agora disfarçar...
Publicada por Anónimo em ONZIMA-COMP.CAÇADORES 3411 a 28 de Abril de 2010 17:56
domingo, 25 de abril de 2010
25 ABRIL DE 2010
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
"MAÇARICO"
Fui "maçarico" e a minha alma chorou.....
O contraste entre os "maçaricos" e os "velhinhos", foi de todo evidente, aquando da nossa "entrada" na vila do Songo. Ainda imberbes e já lançados para a "fogueira", agarrávamos a G3, com as mãos trémulas e com o medo reflectido nos nossos olhos.
A visão fantasmagórica de "almas do outro mundo", com os camuflados rasgados em vários sentidos,contrastando com as fartas cabeleiras e as rajadas de metralhadoras disparando em direcção ao céu,massacrou-nos interiomente.
Hoje, passados alguns anos, revejo essas imagens com alguma saudade.... era um jovem aventureiro em terras de África!
OUTRORA
01 de Março de 2008 A construção do blogue da Onzima, teve como intenção dar a conhecer a nossa vivência por terras de Angola. Dei a conh...
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Lá fora ouve-se gritaria. Percebe-se que há muita agitação. A qualquer momento espera-se ordem para abandonar o navio. Receia-se ver o ocea...
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Espirito de equipe é superar todas as dificuldades em conjunto, e construir uma base de resistência em prol do grupo. Tive o previlégio de ...