segunda-feira, 27 de abril de 2009

ANIVERSÁRIO DO OLIVEIRA




Tive a grata surpresa de ser convidado pelo Oliveira, entre nós onzimistas ,conhecido pelo "cacimbado", para estar presente na celebração dos seus sessenta anos!
Estiveram presentes ainda alguns camaradas da Onzima, casos do Morgado e do Romão, e como seria evidente, vieram a "lume" as nossas histórias da guerra. Em homenagem á n/companhia, o Oliveira fez gosto em colocar no bolo de aniversário, o emblema da Onzima.
Como normal, que é nestas situações,houve muita alegria e boa disposição, acompanhada de um belo porco assado no espeto, e do indespensável tinto da safra do aniversariante.

sábado, 25 de abril de 2009

25 DE ABRIL (35 ANOS)


Mais um ano que se vai passar, sobre a data do 25 de Abril.
O movimento dos Capitães, que desencadearam esta revolução dos cravos, terá sempre o mérito de ter libertado o povo, do jugo salazarista.
No entanto muita coisa se perdeu, na voragem do tempo, e uma parte dos cravos já murcharam. Temos de conservar os poucos que ainda resistem!
Hoje, Portugal é melhor, mais justo, mais solidário, mais livre, mas ainda assim, e apesar de tudo, vale a pena continuar a perseguir o sonho de Abril......

quinta-feira, 23 de abril de 2009

BAGANSUMO/ MALUVU



O bagansumo é feito de maneira artesanal. Extrai-se o sumo do abacaxi e mistura-se normalmente com água.
O maluvu é uma bebida alcoólica natural ,que goza de certo prestígio, principalmente no Norte de Angola, com particular destaque nas sanzalas,(povoação ou aldeia), do povo Kimbundu e Bakongo.
Extrai-se da palmeira ou do bordão. No caso particular do maluvu tirado da palmeira, o homem sobe com a ajuda de uma banda cingida à cintura e com uma faca, corta o pé das eflorescências mais altas. A palmeira, depois desta operação, liberta uma seiva que escorre, através de um objeto preparado para o efeito, para uma cabaça que o homem transporta e deixa pendurada a uma estaca até se encher de líquido. Depois de fermentada, a seiva adquire sabor adocicado mas com um teor alcoólico considerável. Esta bebida é frequentemente usada nas cerimónias de alembamento, "Kimbundu Ilêmbuu",termo que significa o dote ou o tributo de honra prestado pelo noivo à família da noiva. É também oferecida em gesto de agradecimento aos participantes
voluntários num trabalho comunitário, como por exemplo, no corte de capim para a cobertura de uma casa, e ao chefe da sanzala ou da tribo, o Soba, dando assim cumprimento a um ritual que serve para oferenda ás divindades ancestrais, conforme costumes locais.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

FUBÁ










Foram os portugueses que ampliaram o uso dos derivados do cereal. Com o fubá, por exemplo, passaram a fazer bolos, pudins e broas. Já os negros usaram fubá amarelo e branco no preparo do angu. Para atestar a importância do cereal entre os africanos, basta dizer que vem do quimbundo, língua dos bantos de Angola, a palavra fubá, que designava farinha. Também têm origem africana os nomes canjica e munguzá, entre outros.A farinha de mandioca(fubá) é utilizada na confecção do célebre funge.O funge é o acompanhamento ideal para vários pratos angolanos, principalmente aqueles que são confeccionados com óleo de palma.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

TOQUE DO SILÊNCIO


Toque do silêncio...um toque saudoso e comovente de um trompete longínquo, que se traduz numa homenagem sentida a todos aqueles que deram a vida pela Pátria.
Toque, que segundo alguns historiadores, foi composto por um soldado mexicano, obedecendo a ordens do General António Lopes de Santa Anna, famoso por ter vencido a Batalha de El Álamo, em 1836.
Pela bravura demonstrada pelos combatentes, o General ordenou ao seu corneteiro, que tocasse a melodia, para prestar homenagem aos soldados mortos em combate, ordenando ainda, que se guardasse silêncio enquanto a música era tocada.


                                 

OUTRORA

01 de Março de 2008 A construção do blogue da Onzima, teve como intenção dar a conhecer a nossa vivência por terras de Angola. Dei a conh...