A G3 é, desde a década de 60, a «arma orgânica» das FA. Agora, é considerada desadequada aos cenários operacionais em que actuam as tropas portuguesas. Por outro lado, o calibre de 7,62 mm, tornou-se obsoleto desde que a NATO adoptou os 5,56 mm como calibre-padrão, o que cria problemas logísticos às forças nacionais destacadas em missões da Aliança Atlântica. Com quase meio século de serviço, esta arma esteve na linha da frente dos episódios mais marcantes da história portuguesa da segunda metade do século XX, a guerra colonial e o 25 de Abril.
CRONOLOGIA
1961-Teve início a guerra colonial. A G3 é testada operacionalmente em Angola
1962-A fábrica do Braço de Prata começa a produzir as G3, sob licença alemã
2004-O ministro da Defesa Paulo Portas lança concurso para substituir a G3
2006-O Tribunal Administrativo de Lisboa anula o concurso cujos termos diz violarem «o princípio da imparcialidade». O ministro da Defesa(Severiano Teixeira) recorre da decisão
2007-O Tribunal Central Administrativo do Sul confirma a anulação e obriga a um novo concurso. É lançado novo concurso.
2008-Realizam-se em Mafra ensaios com vista à selecção dos fabricantes admitidos à negociação final das propostas.
2009-Submetido ao ministro Severiano Teixeira um relatório preliminar a fundamentar a selecção de propostas para a fase de negociações.








