Grande parte delas manifestava o nosso nervosismo perante a câmara de filmar que nos era colocada à nossa frente, e nós sobre uma tensão nervosa tremenda acabávamos por enrolar a língua e por vezes ficávamos a patinar com as palavras, originando por vezes algumas risadas dos nossos camaradas.
O tempo era escasso para falar e éramos avisados para ser rápidos, o que obviamente nos atrapalhava a dicção, no entanto o importante era transportar a nossa imagem até Portugal, para que os nossos familiares tivessem a alegria de saber que estávamos vivos.
1 comentário:
"... os nossos familiares tivessem a alegria de saber que estávamos vivos." Infelizmente isso nem sempre acontecia. Como as mensagens eram gravadas com alguma antecedência,nem sempre havia a garantia do militar estar vivo na altura da passagem das mensagens.
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