quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
VIATURAS de TRANSPORTE(4)
JEEP WILLYS
Tripulação: 2+1
Comprimento máximo: 3.33M - Largura: 1.57M - Altura: 1.77M
Peso vazio: 1247Kg. - Capacidade de carga 0Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Quatro rodas motrizes
Motor: 442 Go-Devil 2.2L Potência: 60 cv
Velocidade máxima: : 89 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 35 Km/h
Tanque de combustível: 57 Litros Autonomia máxima: 600Km
Em Portugal, os primeiros Willis MB foram recebidos no Exército Português em 1944, e foram inicialmente atribuidos a unidades de Cavalaria, entre as quais a Escola Prática de Cavalaria em Torres Novas, o Regimento de Cavalaria nº 3 em Estremoz e o Regimento de Cavalaria nº 4 em Santarém, onde foram empregues em missões de reconhecimento e de combate devido às suas capacidades de tracção às quatro rodas.
Nesta época o Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana também recebeu algumas destas viaturas para o desempenho do mesmo género de missões.
No inicio dos anos cinquenta, com a adesão de Portugal à O.T.A.N., foram recebidas mais Viaturas de Transportes Gerais Willis MB 1/4 ton. 4x4 m/1944 provenientes dos E.U.A. E do Canadá, em quantidades que permitiram que se equipassem muitas outras unidades do Exército, das diversas armas e serviços.
Durante os anos cinquenta e ainda durante a primeira metade dos anos sessenta este tipo de viatura foi a principal viatura ligeira táctica do Exército Português.
Ainda nos anos cinquenta muitas destas viaturas foram enviadas para diversas Colónias Portuguesas, tais como a India.
Com o inicio da Guerra Colonial em Angola, muitas destas viaturas foram enviadas para aquela província, onde durante anos prestaram serviço. Outras seguiram para a Guiné e para Moçambique onde foram intensamente utilizadas. Algumas ainda se conservaram em serviço até ao iniçio dos anos setenta em unidades do Exército em Portugal, bem como em unidades nas colónias, sendo gradualmente substituídas por viaturas como as UMM/Cournil e também pelo M-151 «MUTT».
Este é por definição o modelo de «Jeep» original. Ele é um dos três projectos que foram apresentados ao exército dos Estados Unidos em 1940 e foi de responsabilidade da empresa Willys-Overland.
Com a aprovação do seu projecto, a Willys fabricou a maior parte dos Jeeps produzidos durante a guerra, mas a Ford, que também tinha concorrido com o seu próprio projecto também produziu o veículo da Willys sob licença, uma vez que a Willys não tinha capacidade instalada sucidiente para responder às encomendas colocadas pelos vários ramos das forças armadas norte-americanas.
Durante os anos da guerra a produção de cada uma das empresas foi a seguinte:
Willys: 362.841
Ford: 281.448
No total, foram produzidos entre 1941 e 1945 um total de 647.870 veículos.
Após a guerra a Willys produziu mais 346.000 unidades até substituir o M-38 pelo M-38A1
Informação genérica:
A designação genérica de JEEP, resultou das iniciais G.P. de «General Purpose», um veículo para utilizações gerais e que podia ser utilizado para uma grande variedade de tarefas As iniciais «Gee + pee» acabaram por se juntar numa palavra que se tornou sinónimo de veículo todo o terreno.
No entanto, embora o termo Jeep seja utilizado de forma genérica, apenas alguns veículos podem de facto ser apresentados ou como Jeeps ou como seus descendentes directos.
O Jeep foi o resultado de um pedido das forças armadas norte-americanas, datado de 7 de Julho de 1940 ao qual respondeu a Willys-Overland, a Ford e a empresa American Bantam.
Entre os requesitos exigidos estava a grande simplicidade mecânica e a possibilidade de se instalar uma metralhadora pesada de calibre 12.7mm.
A Willys ganhou a corrida e a maior parte dos Jeeps acabou por ser fabricada por essa empresa. Mas a Ford fabricou cerca de 4800 do seu próprio modelo e mais de 280.000 modelos da Willys sob licença.
O outro fabricante a Bantam, recebeu encomendas que totalizaram 2.675 unidades, que também podem de facto chamar-se Jeeps.
Em 1960 aparece o substituto do JEEP com o MUTT, que é extremamente parecido, embora com modificações destinadas a garantir uma melhor estabilidade, entre as quais um centro de gravidade mais baixo.
A Willys lançou entretanto uma série de veículos conhecidos como CJ (civilian Jeep) conhecida como C-5 e que se distingue pela tampa do motor arredondada. Este modelo entrou ao serviço em forças armadas de vários países.
A versão original M-38 do jipe Willys foi copiada em vários países que adoptaram o conceito
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
VIATURAS de TRANSPORTE(3)
BERLIET
Fabricante: Berliet - França
Tripulação: 1
Comprimento máximo: 7.28M - Largura: 2.4M - Altura: 2.7M
Peso vazio: 8000Kg. - Capacidade de carga 5000Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Seis rodas motrizes
Motor: Magik MK520 multifuel 5 cil 7900cc Potência: 125 cv
Velocidade máxima: : 80 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 35 Km/h
Tanque de combustível: 95 Litros Autonomia máxima: 563KmGBC-8KT (Tramagal)
Viatura táctica média/pesada (Berliet)
Fabricante: Berliet - França
Tripulação: 1
Comprimento máximo: 7.28M - Largura: 2.4M - Altura
País: Portugal
Designação Local:Berliet
Qtd: Máx:3000 - Qtd. em serviço:0
Situação: Abatido
O GBC, conhecido normalmente como viatura Berliet, foi utilizado por Portugal nas guerras em África e foi fabricado pela MDF, Metalúrgica Duarte Ferreira em Abrantes.
A viatura foi escolhida pelas suas qualidades como veículo fora de estrada com capacidade para utilizar tracção integral, o que era visto como necessário nas estradas de terra dos cenários de guerra em África.
A Berliet veio substituir uma panóplia de obsoletos veículos que estavam ao serviço nas antigas colónias, muitos deles simples versões civis de camiões de transporte de mercadorias com tracção traseira dos tipos Mercedes, e Volvo, embora também tenha substituído alguns camiões militares de fabrico norte americano contemporâneos da segunda guerra mundial.
Houve várias sub-versões, com características ligeiramente alteradas. O objectivo no caso português sempre foi o de produzir a maior quantidade de veículos possível pelo menor custo, pelo que os Berliet GBC eram fornecidos muitas vezes apenas com cabina e chassis, ao qual era acrescentado um estrado com bancos para o transporte de tropas ou sem nada, para o transporte de mercadorias.
O veículo viu muitas vezes acção nos teatros de guerra à medida que as tropas portuguesas começavam a utiliza-lo. A sua altura dava alguma vantagem aos seus ocupantes por causa da altura, mas essa vantagem era mínima em regiões de erva alta.
Alguns veículos foram adaptados com o objectivo de rebentar minas anti-pessoal nas estradas, segundo um destes na frente das colunas. Os veículos eram ligeiramente reforçados, eram equipados com sacos de areia e era-lhes retirada a tampa do motor, que normalmente saltava no caso de o veículo pressionar uma mina.
A remoção da tampa do motor no entanto, não tinha exclusivamente a ver com isto. Uma das criticas feitas ao veículo era a de alguma falta de potência, o que levava a que fosse utilizado em regimes de rotação muito altos. Essa utilização levava a casos muito comuns de sobreaquecimento do motor, o que não era raro em muitos outros veículos.
A MDF, já no inicio dos anos 70, fez algumas alterações ao desenho do veículo, respondendo a este e outros requesitos. Os “novos” veículos Berliet-Tramagal GBC são identificáveis por terem um compartimento do motor mais simples de produzir (quase uma caixa rectangular), adicionando também uma grelha frontal mais arejada, e orifícios laterais destinados a aumentar a refrigeração do motor.
O fim da guerra, reduziu drasticamente as necessidades do exército português em termos de viaturas tácticas pesadas, além de que a compra da Berliet pela Renault tinha ditado na prática o fim do modelo GBC, antevendo-se também o fim do modelo em Portugal.
No inicio dos anos 80, a empresa MDF ainda tentou substituir o GBC na sua linha de montagem, por um modelo mais moderno e derivado de um modelo Renault.
No entanto, o exército optou por não adquirir a viatura e de qualquer forma, com a redução de gastos militares decorrente do fim da guerra, as unidades a adquirir pelo exército português não seriam suficientes para garantir o futuro da fábrica.
O exército, conhecedor desta realidade, temeu ficar sem assistência por parte do fornecedor, o que também teve influência na decisão final.
O modelo Berliet Gazelle / GBC foi projectado em meados dos anos 50 para substituir muitos dos transportes pesados de origem americana que estavam ao serviço no exército francês e para as necessidades francesas decorrentes do conflito na Argélia.
Os técnicos franceses tentaram produzir um veículo relativamente simples de produzir e que pudesse ser utilizado para várias funções, desde transporte de tropas até camião cisterna ou veículo de recuperação.
Com capacidade para transportar até 4 toneladas ou para servir de tractor de reboque para até 6 toneladas, com tracção às rodas traseiras ou integral, um motor relativamente potente para 1961, e um consumo relativamente moderado de combustível, o Berliet GBC rapidamente se tornou o mais importante veículo de transporte do exército francês, tendo igualmente sido exportado para vários países e fabricado sob licença em Portugal.
Começou a ser retirado de serviço no exército francês no final dos anos 70, mas continuou ao serviço em várias forças armadas do mundo. Muitas das unidades que saíram de serviço, encontraram uma nova vida como veículos utilitários ou de combate a incêndios.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
VIATURAS de TRANSPORTE(2)
UNIMOG 404
Viatura táctica Ligeira (Daimler-Benz)
Fabricante: Daimler-Benz - Alemanha
Tripulação: 1
Comprimento máximo: 5.1M - Largura: 2.15M - Altura: 2.3M
Peso vazio: 2900Kg. - Capacidade de carga 1500Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Quatro rodas motrizes
Motor: SOHC 6cyl 2200cc Potência: 80 cv
Velocidade máxima: : 60 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 25 Km/h
Tanque de combustível: 120 Litros Autonomia máxima: 150Km
Combustível : Gasolina
País: Portugal
Designação Local:UNIMOG 404
Qtd: Máx:0 - Qtd. em serviço:0
Situação: Abatido
Em serviço em várias frentes durante a guerra em África, o UNIMOG 404 substituiu alguns veículos muito mais antigos e ainda do tempo da II Guerra Mundial.
Tão desconfortável como o mais pequeno modelo 411, ele era no entanto extremamente gastador e o seu consumo de combustível era considerado em condições de exigência, absolutamente exagerado. Consumos de 90 a 120 litros a cada 100Km chegaram a ser registados em algumas situações.
Lançado por volta de 1955 o UNIMOG 404, era uma versão maior do mais pequeno e sub motorizado 401/411.
O 404 era bastante mais ágil, e podia ser utilizado para uma profusão de outras funções, sendo mesmo muito mais adequado para utilização militar que o seu irmão mais pequeno.
Um dos principais problemas apontados ao 404 era o elevadíssimo consumo do seu motor de seis cilindros que nas difíceis condições de utilização em África (Portugal utilizou o veiculo em operações militares). Em estrada regular, o consumo era aceitável, mas em condições de todo o terreno, o consumo aumentava muito.
O UNIMOG 404, tem varias versões que são em grande medida idênticas. Entre essas contam-se as versões UNIMOG 406: Versão mais comprida que a 404
UNIMOG 416: Versão mais comprida que a 406 e capacidade para transportar 2500Kg.
UNIMOG 403/ 421, versão curta e com um motor menos potente (e menos gastador) de 4 cilindros
A produção do UNIMOG 404 e das suas versões só terminou em 1980. O UNIMOG 406, resistiu até 1988 (tendo a sua designação sido alterada em 1976 para U1100.
Informação genérica:
O conceito do UNIMOG, começou a tomar forma na Alemanha ainda antes do fim da II guerra mundial. Ele não era no entanto um veículo militar, mas sim uma espécie de tractor rural, a que seriam acoplados equipamentos agrícolas.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
VIATURAS de TRANSPORTE(1)
UNIMOG 411
Viatura táctica Ligeira (Daimler-Benz)
Fabricante: Daimler-Benz - Alemanha
Tripulação: 1
Comprimento máximo: 3.57M - Largura: 1.63M - Altura: 2.1M
Peso vazio: 1750Kg. - Capacidade de carga 1400Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Quatro rodas motrizes
Motor: OM636/VI-U 4cyl 1767cc Potência: 34 cv
Velocidade máxima: : 53 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 20 Km/h
Tanque de combustível: 70 Litros Autonomia máxima: 600Km
Combustível : Gasóleo
Resultado de uma modernização de um conceito dos anos 40. desenvolvido ainta antes da guerra, o modelo 401/411 é um dos mais conhecidos da gama de veículos Unimog.
Pensado para a função de veículo rural que poderia servir ao mesmo tempo de tractor agricola e de veículo de transporte e de carga, o Unimog acabou por derivar num tipo de veículo adaptado para utilização militar.
O pequeno Unimog, foi utilizado operacionalmente em teatros de guerra, em África pelo exército português. A sua grande vantagem era a sua capacidade como veículo todo o terreno. Os seus enormes pneus e a sua suspensão aumentavam-lhe a altura, tornando o UNIMOG num veículo algo instável quando em planos inclinados (que continua a ser uma característica mesmo nos actuais veículos UNIMOG).
Mas ao mesmo tempo reduziam a pressão sobre o solo, e elevavam os soldados acima da linha de capim, muito comum especialmente em Angola, onde foram utilizados operacionalmente por Portugal e permitiam uma maior protecção passiva contra minas.
Informação genérica:
O conceito do UNIMOG, começou a tomar forma na Alemanha ainda antes do fim da II guerra mundial. Ele não era no entanto um veículo militar, mas sim uma espécie de tractor rural, a que seriam acoplados equipamentos agrícolas.
Por isso, ele estava equipado com um motor muito pouco potente, capaz de desenvolver apenas inicialmente apenas 25 cv.
Eles tinham um motor a Diesel que embora resistente vivia em grande medida da desmultiplicação da caixa de velocidades, fazendo com que o veículo se conduzisse muito tempo em 1ª e 2ª, onde se obtinham as melhores prestações. Isto implicava um consumo elevado, e ao mesmo tempo permitia sempre identificar a presença de um UNIMOG pelo seu ruído característico de motor.
Os modelos seguintes do UNIMOG tentaram resolver o problema, com a inclusão de motores mais potentes e carroçarias maiores, mas o veículo sofria de problemas de consumo.
A linha UNIMOG continuou no entanto a desenvolver-se, tendo continuado a considerar a grande mobilidade como factor essencial.
Os novos modelos, que apareceram nos anos 70 destinaram-se a preparar a substituição dos modelos mais antigos. O novo 424 foi na prática o substituto do pequeno 401/411que tinha deixado de ser fabricado e o modelo 435 (U1300) veio substituir a família 404, embora os modelos 404/406 continuassem a ser produzidos.
Os veículos da linha UNIMOG continuam presentemente em produção.
Além dos veículos de transporte, a plataforma do UNIMOG também serviu para utilização em veículos de combate como por exemplo o Condor UR-425.
Mais recentemente foram igualmente adaptados para veículos adequados para patrulha e com alguma capacidade para resistir a minas como o Dingo-I e Dingo-II.
sábado, 13 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
CRUZES
Cruzes de guerra, de dor e sofrimento, e outras tantas com igual peso, carregadas por uma juventude, que sofreu na "pele" as vicissitudes da guerra. A angústia da perda, convivia connosco diariamente, e dia após dia, transportávamos a nossa cruz....
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
09 DE AGOSTO DE 1971
Uma data marcante, para todos os militares que fizeram a viagem desde Lisboa até Luanda no paquete Vera Cruz, viagem essa que teve uma duração de dez dias em pleno oceano, tendo como visualização o mar profundo, acompanhado de algumas lágrimas que iam sendo vertidas de milhares de olhos que choravam a saudade por todos aqueles que ficaram do outro lado!
Quarenta e um anos passados, só ficam recordações......
Quarenta e um anos passados, só ficam recordações......
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
ENCONTROS/REENCONTROS
Mais um encontro anual dos amigos do Uíge, com a finalidade de reencontrar companheiros que fizeram em comum um percurso de vida em vários locais do distrito, e em comunhão com os vários elementos militares que integraram as várias companhias e batalhões que por ali passaram, durante alguns períodos de tempo.
CONVÍVIO ANUAL DA A.A.U. EM MOGOFORES EM 29/07/12
Como vem acontecendo ùltimamente, o convívio anual da nossa Associação vai realizar-se no Parque das Merendas, em Mogofores, no próximo dia 29 (último domingo de Julho), com o seguinte programa:
09H30 – Chegada ao Parque das Merendas – instalação da aparelhagem sonora. Música Africana;
11H00 – Missa pelos sócios falecidos celebrada pelo Padre Manuel Gameiro;
12H30 – Pic-nique. Cada qual come e bebe do que leva ou do que pode “cravar” aos amigos;
14H00 – Sorteios diversos e jogos para os mais jovens, sempre com prémios para os vencedores;
15H30 – Continuação do convívio com música ambiente - conjunto africano “Sabura CV”;
17H00 – Distribuição dos prémios dos concursos, sorteios e coroação da “Miss Associação”;
18H00 – Música para “abanar o capacete” e o momento da verdadeira “rebita”;
19H00 – Despedidas e até ao próximo convívio.
2 – MISSA - Pelas 11H00 terá lugar a celebração da Eucaristia em homenagem aos sócios falecidos. A Eucaristia será celebrada pelo Amigo Padre Manuel Gameiro. Até esta data, tivemos conhecimento do falecimento dos seguintes sócios, cuja divulgação ainda não foi efectuada pela Associação:
- Sócio nº131 – Victoriano Marques Silva – faleceu em 30-12-10 – comunicado pelo filho Alberto;
- Sócio nº249 – Manuel Ribeiro Santos Heleno, faleceu em 22-3-11, comunicado pelo filho;
- Sócio nº 76 – Artur Pais de Figueiredo, faleceu em 11-10-11, comunicado pelo irmão Alfredo;
- Sócio nº 92 – Carlos Alberto Vieira Henriques, faleceu em 30-10-11, comunicado pela família;
- Sócio nº 16 – José Pinheiro de Carvalho, faleceu em 05-11-11, comunicado pela família;
- Sócio nº245 – Heitor Simões, faleceu em ??? , conhecimento através C.T.T.;
- Sócio nº182 – Dr. José Pinhiero da Silva, faleceu em 19-02-12, comunicado pelos familiares;
- Sócio nº136 – Joaquim Crespo de Almeida, faleceu em 28-04-12, comunicado pela Esposa;
- Sócio nº493 – Artur Costa, faleceu em ??? , conhecimento através dos C.T.T.;
- Sócio nº559 – Ângela Miranda Pinto, faleceu em ???, comunicado pelo filho em 3-07-12;
- Sócio nº – João José Jardim Baptista, faleceu em 22-06-12, comunicado pela filha Claudia Maria;(foi um dos Delegados da Associação no Algarve e que ajudou a organizar o último convívio em 18-6-11).
3 – ANIMAÇÃO - O conjunto africano “Sabura CV”, terá a seu cargo o acompanhamento musical durante todo o dia. Este ano espera-se que traga muita música africana e novos merengues.
4 – ATENDIMENTO - Durante todo o dia estarão em funcionamento 2 mesas com elementos da Direcção - uma para atendimento e prestação de esclarecimentos aos interessados (cobranças de quotas, actualização de moradas, informações, etc.) e uma outra com brindes da Associação e organização de concursos para os mais jovens, eleição da Miss Associação, etc.
5 – TRANSPORTES – Sugere-se aos associados que se agrupem e organizem transportes colectivos, para tornar mais barata a deslocação ao convívio
Para os residentes na zona da Grande Lisboa está previsto o aluguer de 2 autocarros:
a) – Um autocarro pequeno que sairá no sábado, dia 28, pelas 15 horas, da Av. da República, do local onde existia a porta das bandeiras da ex-Feira Popular. Este transporte embora se destine aos elementos da Direcção, também aceita inscrições, que serão muito limitadas. Para quem viajar neste autocarro, existem alojamentos reservados no Hotel 3 Pinheiros, onde se pernoitará. O preço por pessoa adulta, alojamento em quarto duplo e transporte é de €40,00. Em quarto individual é de €50,00. As inscrições são limitadas e só se aceitam até dia 23 de Julho.
b) – Um outro autocarro partirá do mesmo local acima identificado, no domingo, dia 29, pelas 07H00 da manhã e os preços serão de €7,00 para sócios e €15,00 para não sócios.
O regresso dos 2 autocarros far-se-á para o mesmo local donde partiram, sendo a saída de Mogofores por volta das 19H00, após ter terminado o convívio.
SÓCIO AMIGO – Contamos contigo. Participa. Leva os familiares e Amigos. Costumam vir pessoas de todos os locais do País. Vamos tornar movimentado e ainda mais conhecido este nosso CONVÍVIO ANUAL.//
Texto integral do programa da Associação
domingo, 29 de julho de 2012
JOSÉ COELHO
Companheiro de um ciclo que acabou. As promessas de uma vida esfumaram-se e o trajecto acabou numa qualquer curva da estrada da vida. Um adeus, até qualquer dia!
Soldado de Transmissões de Infantaria
16937870
10-08-2011
quinta-feira, 26 de julho de 2012
RETORNAR
A vontade de regressar ao nosso refúgio, leva-nos a sonhar imensas vezes e a voar até lá! Por vezes são sonhos que se tornam realidade, e neste caso alguns amigos de outras guerras, realizaram esse sonho e reencontraram locais que nunca esqueceram e ansiavam rever. O caso do Zé Marques, Dª Luisa , Vitor e o David Piras, recente amigo do Facebook. A todos eles um obrigado pelas fotos que tiraram no SONGO, e um até sempre!
quarta-feira, 27 de junho de 2012
ENCONTRO DE "MOMENTOS"
No período de tempo que separa, a nossa chegada de Angola e o momento actual, é particularmente grato encontrarmos companheiros que viveram momentos tão difíceis, como aqueles que passámos, oferecendo o corpo ás balas. Neste nosso Portugal tão cheio de desigualdades a nível social, mas cheio de emoções e recordações que se mantêm indeléveis nas nossas memórias, espelha-se a qualidade de um povo que apesar de sacrificado, continua a recordar os seus "filhos". Isto porque muitas sãos as vezes que nos cruzamos com antigos camaradas de guerra,desencadeando um fervilhar de emoções e dando origem á procura de velhos companheiros que se perderam na voragem do tempo! Logo surge uma "rajada" de perguntas, disparada na ânsia de respostas...nomes, companhias e locais por onde passámos, sempre com o objectivo de um reencontro tão esperado......
terça-feira, 22 de maio de 2012
MEMÓRIAS..TALVEZ DE UM BEIJO
Memórias de um ciclo de vinte e sete meses que me transformaram, de um jovem estudante crente das suas obrigações, em um combatente em terras desconhecidas, tentando superar sempre o dia a dia, na procura do amanhã....
Hoje... passados anos, revejo-me em momentos variáveis de alegria e tristeza. O barómetro da saudade subiu sempre em espiral, levando-me a valores de completa superação...hoje só tenho memórias de um tempo já desgastado pelo...tempo!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
JOSÉ ANTÓNIO FILIPE RATO
Amigo de todas as viajens de uma vida, esta acabou para ti. Todos aqueles que conviveram contigo ficarão com a saudade de te ter perdido. Descansa em paz!
Soldado Transmissões Infantaria
16598570
02-12-1949 a 13-04-2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
JOSÉ JOAQUIM F. G. MARQUÊS
O partir é eterno....os momentos que passámos juntos, ficarão como recordação. O "filme" para ti acabou.Um até sempre.....
José Joaquim F. G. Marquês
Soldado Radiotelegrafista
16741370
22-10-1949 a 19-04-2012
22-10-1949 a 19-04-2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
SONGO PARA SEMPRE
Sorte esteve com todos aqueles que voltaram
Ontem, hoje e amanhã será sempre para recordar
Noites prolongadas por sonhos inacabados
Guerra e paz, amor e ódio, tudo num sentir
Os que tombaram serão sempre recordados
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A "PELUDA"
A peluda é o fim da tropa, o despir da farda, a subversão e a vertigem do jogo, a ideia de andar à solta, ao acaso, como a bola de uma roleta.
A peluda é a ilusão, pois a ilusão é a forma máxima da liberdade, ao sermos alguém que não fomos e nunca seremos.
Na foto a ansiedade de ser possível colocar uma cruz em todos os números que tinha-mos pintado naquele rectângulo de contraplacado, a miragem da partida estava sempre presente na nossa mente, o almejado dia era uma incógnita que pairava constantemente sobre nós....
A partida e a chegada, dois sentimentos profundamente antagónicos que conviveram connosco durante vinte e sete meses.....longos e penosos!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
PERDIDOS no TEMPO
Companheiros que durante o período da guerra, estiveram ao nosso lado , nos bons e maus momentos, no entanto acabaram por cortar o cordão umbilical que os unia à Onzima, devido a várias circunstancias da vida.
Alguns não resistiram ao chamamento da emigração e partiram na procura de novos horizontes, tentando construir o seu pé de meia, outros por razões pessoais ou morais, omitiram do seu arquivo, o período referente à guerra colonial, achando por bem não reavivar memórias.
O último grupo pertence aos companheiros que já partiram definitivamente, deixando em todos nós, a eterna saudade.....
Emigrantes:
Duarte Machado Ribeiro--Luxemburgo
Ílidio Fernandes Aguiar--Suiça
Samuel Alexandre Jesus-França
Domingos M. Correia Martins---Austrália
Joaquim Marques Francisco---
Omissos:
António Santos Carvalho-----Alenquer
Eduardo Manuel Bento Gomes-Almeirim
Joaquim Fernando Cunha----Lisboa
Severiano da Silva Leitão----Mafra
Victor Manuel Ventura Nunes-Angola
João Manuel Netas Neves---Lisboa
Luís Manuel Xavier de Sousa-Lagos
Manuel Caetano Pereira----Matosinhos
Falecidos:
Arménio Esteves Basso(1)-16.06.1972
João A. Júnior(2)-05.01.1972
Armando Silva Jesus(3)-1973
Fernando Ferreira Cunha(4)
João Ribeiro Moreira-----Apúlia(5)
José Lopes de Azevedo---Entre-os-Rios(6)-23-03-2002
Humberto Pinto Morais(7)-23.05.1992
José Coelho(8)-10.08.2011
José António Filipe Rato(9)-13.04.2012
José Joaquim F. G. Marquês(10)-19.04.2012
Fernando Ferreira Cunha(4)
João Ribeiro Moreira-----Apúlia(5)
José Lopes de Azevedo---Entre-os-Rios(6)-23-03-2002
Humberto Pinto Morais(7)-23.05.1992
José Coelho(8)-10.08.2011
José António Filipe Rato(9)-13.04.2012
José Joaquim F. G. Marquês(10)-19.04.2012
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