No dia 4 de Fevereiro, a chama da independência chegou a Luanda, através de várias acções contra o colonialismo português levados a cabo por nacionalistas angolanos. Diversos grupos tentaram atacar diversas cadeias, onde se encontravam presos nacionalistas angolanos - a cadeia da PIDE no bairro de S. Paulo, a cadeia da 7ª esquadra da PSP, a Casa de Reclusão Militar -, bem como procuraram ocupar a «Emissora Oficial de Angola», a Companhia Indígena e a Estação dos Correios. Nos confrontos, morreram quarenta assaltantes, seis polícias e um cabo do exército abatido junto da Casa da Reclusão.
A rebelião com cerca de 220 homens, armados de armas tradicionais, foi dirigida por Neves Mendinha, e coadjuvada Paiva Domingos da Silva, Domingos Manuel Mateus e Imperial Santana, e sido inspirada e instruída pelo cónego português Manuel Mendes das Neves. Este viria a ser preso e deportado para Portugal, ficando em regime de residência fixa no convento de Soutelo, em Braga, e designado como presidente honorário pela FNLA.
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