segunda-feira, 15 de novembro de 2010
MINAS E ARMADILHAS
A primeira mina anti-pessoal(A/P) utilizada pelos Movimentos de libertação,contra as n/forças militares, foi colocada na estrada Zala-Vila Pimpa, no norte de Angola em 06 de Junho de 1962.
Passados poucos dias, mais precisamente em 12 de Junho de 1962, deflagrou a primeira mina anti-carro(A/C), na pista da povoação do Bembe.
Posteriormente tornou-se vulgar a sua colocação contra as n/tropas, fruto dessa utilização em "massa", ficámos com um espólio de feridos e mortos incalculáveis.
As cicatrizes daqueles que sobreviveram a este flagelo, ainda hoje permanecem latentes.
Este veículo foi concebido por um militar português para ser usado como rebenta minas.
Minas essas, que eram um flagelo na guerra colonial . Tinham um grupo de 6 rodas muito pesadas que na frente do veículo iam pisando o terreno e fazendo explodir as minas enterradas no trilho. Salvaram muitas vidas, mas foi sol de pouca dura, já que as industrias de armamento depressa criaram minas com um sistema de trinco, que podiam ser programadas para explodirem à passagem do 2.º 3.º 4.º ou mais rodados que as pisassem.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
ESPÓLIO FOTOGRÁFICO (1)
Ficará registado para gerações futuras,um pequeno espólio fotográfico, que gradualmente irei construindo com as fotos que me forem enviadas, pelos antigos camaradas de armas.
O objectivo principal é deixar aos vindouros, um legado de imagens que reflectiram momentos passados em terras de Angola e que ficaram indeléveis na memória de cada um de nós.
Um obrigado a todos aqueles que colaborarem na elaboração desta iniciativa.
O objectivo principal é deixar aos vindouros, um legado de imagens que reflectiram momentos passados em terras de Angola e que ficaram indeléveis na memória de cada um de nós.
Um obrigado a todos aqueles que colaborarem na elaboração desta iniciativa.
Orlando Ortiga de Castro
Furriel Miliciano Enfermeiro
07867270
Furriel Miliciano Enfermeiro
07867270
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
"A VELHA CANTINA"
Local de paragem quase obrigatório, para desfrutar-mos os abraços e apertos de mão...lugar onde se contavam hinos há saudade e há distância.
Nesta foto, revivemos imagens de tempos passados...o "velhinho" madeirense, o cabo enfermeiro Júlio Pereira, o 1º cabo condutor Inácio Oliveira e o cantineiro Samúel de Jesus.
Normalmente a cerveja acompanhava-nos em gorgolejos fortes, e neste caso objectivamente a EKA, que na altura tentava competir com a Cuca e a Nocal, outros tempos outras marcas, outros lugares....
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
"A VELHA COMPANHEIRA"
A G3 é, desde a década de 60, a «arma orgânica» das FA. Agora, é considerada desadequada aos cenários operacionais em que actuam as tropas portuguesas. Por outro lado, o calibre de 7,62 mm, tornou-se obsoleto desde que a NATO adoptou os 5,56 mm como calibre-padrão, o que cria problemas logísticos às forças nacionais destacadas em missões da Aliança Atlântica. Com quase meio século de serviço, esta arma esteve na linha da frente dos episódios mais marcantes da história portuguesa da segunda metade do século XX, a guerra colonial e o 25 de Abril.
CRONOLOGIA
1961-Teve início a guerra colonial. A G3 é testada operacionalmente em Angola
1962-A fábrica do Braço de Prata começa a produzir as G3, sob licença alemã
2004-O ministro da Defesa Paulo Portas lança concurso para substituir a G3
2006-O Tribunal Administrativo de Lisboa anula o concurso cujos termos diz violarem «o princípio da imparcialidade». O ministro da Defesa(Severiano Teixeira) recorre da decisão
2007-O Tribunal Central Administrativo do Sul confirma a anulação e obriga a um novo concurso. É lançado novo concurso.
2008-Realizam-se em Mafra ensaios com vista à selecção dos fabricantes admitidos à negociação final das propostas.
2009-Submetido ao ministro Severiano Teixeira um relatório preliminar a fundamentar a selecção de propostas para a fase de negociações.
Amante
Era a minha fiel amante
Mas não era a minha amada,
A verdadeira amada, aquela que eu lá queria,
Estava bem distante naqueles tristes dias.
Era a minha fiel companheira,
Sem ser a minha companhia mais desejada.
Não me deixou a comissão inteira
E como a melhor amiga ia até onde eu ia.
Só descansava, quando eu descansava
Só dormia, quando eu adormecia.
Mas não chorava quando eu chorava,
Nem sofria quando eu sofria,
Não sonhava quando eu sonhava,
Nem imaginava a saudade que em mim havia.
Obediente, nunca me disse não.
Confiava nela, como ela em mim.
Sempre pronta a cumprir a sua missão,
Mas quis Deus que nunca fosse assim.
Cantou muitas vezes, mas só para me alegrar.
Como humilde serva, sempre obediente,
Fez um dia aquilo que decerto não queria,
Mas fê-lo só para me ver contente.
Porém, melhor fora que me tivesse traído,
Que por uma vez só não me tivesse escutado,
E aquela águia branca não teria morrido
Nem eu carregaria este meu pecado.*
De vez em quando,
Para a manter bem afinadinha,
Desmontava-a, limpava-a, montava-a.
Ela sentia então que era toda minha
E na atenção que eu lhe dedicava
Via a consideração que eu por ela tinha.
Morreu virgem, de acidente, no fim da comissão.
Outra me foi dada para a substituir,
Mas nunca lhe ganhei a mesma a feição.
Já não era virgem, apenas minha,
Nem ouvi que cantasse só para me fazer rir
Como fazia a outra que antes tinha.
Fernando Serrano
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
MILITARES E CIVIS
Uma dicotomia, ou talvez não, a que vivemos em terras de Angola, durante a guerra colonial. Um entrelaçar de amizades e vivências que perduram no tempo.
Civis,que na altura marcaram a nossa permanência de vinte e sete meses, casos do Sidónio, Cantarinhas, Cristo, Pita, Ramalho, Zé Marques e outros dos quais os nomes eclipsaram-se na voragem do tempo. Para fortalecer essas imagens nas memórias de cada um de nós, realiza-se todos os anos, no último domingo do mês de Julho, um encontro do "pessoal" de Huíge, em Mogofores-Anadia.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
11º ALMOÇO - CONVÍVIO-MAIA - PORTO EM 24-07-2010
O tocar a reunir, voltou a ouvir-se na Maia... e contra alguns factores adversos, o número mesmo assim, de "combatentes" foi significativo.
A "chama" de 71/73 em terras de Angola, voltou a reacender-se através da saudade e das emoções,
transmitidas pelos abraços calorosos que constantemente eram partilhados entre os Onzimistas.
Obrigado a todos por mais este reencontro.
Este almoço realizou-se no restaurante Via Lidador, e estiveram presentes 59 pessoas.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
FARO - ENCONTRO DE RESISTENTES
Após termos efectuado uma longa viagem no tempo, eis-nos de volta aos anos de 71/73..
Foi um encontro, em que saboreamos as palavras, trocando emoções vividas em terras de Angola.
Adelino de Freitas, madeirense de "gema"e"onzimista" do coração, enviou um abraço de saudade a todos aqueles que calcorrearam terras de Àfrica.
terça-feira, 29 de junho de 2010
11º ALMOÇO ONZIMA EM 24-07-10
Mais um almoço de confraternização do "pessoal" da ONZIMA, vai realizar-se. Este ano será no Porto, no dia 24-07-2010.
Esperamos que o espírito de companheirismo, que nos tem acompanhado nestes anos que já passaram, se mantenha e se possível com maior dinâmica.
Vai ter lugar no Restaurante Via do Lidador, na Maia-Porto
Contactos: Laranjeira---918616491
Óscar ------916752930
Esperamos que o espírito de companheirismo, que nos tem acompanhado nestes anos que já passaram, se mantenha e se possível com maior dinâmica.
Vai ter lugar no Restaurante Via do Lidador, na Maia-Porto
Contactos: Laranjeira---918616491
Óscar ------916752930
quinta-feira, 10 de junho de 2010
DIA DE PORTUGAL 2010
António Barreto afirmou que "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos", referindo que em termos gerais o "esquecimento" e a "indiferença" são superiores, sobretudo "por omissão do Estado".
Barreto reitera as críticas ao povo português que é "parco em respeito pelos seus mortos" e acusa o Estado de ser pouco "explícito no cumprimento desse dever", avisando que está na altura de "eliminar as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos".
Um antigo combatente não pode ser tratado de "colonialista", "fascista" ou "revolucionário", mas simplesmente "soldado português", pediu o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
O dia 10 de Junho de 2010 fica marcado por ser a primeira vez que os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal.
"Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos", declarou António Barreto.
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